terça-feira, 21 de julho de 2009

Encomenda Especial!

A CHAVE DA LUZ



Toda encomenda especial, é sempre um prazer... mas algumas delas, estão carregadas de tantos siginificados que as tornam realmente especiais. Essa foi uma delas. Recebi um telefonema de uma cliente, dizendo que gostaria de presentear a filha, nos seus 13 anos, com a cópia de uma chave de uma caixinha de joia. Chave essa que seria o elemento principal do primeiro livro de 400 páginas que sua filha havia escrito. Sim... com apenas 13 anos, M.C. ou Max A. Xander (seu pseudônimo) escreveu o livro: "O Mundo Perdido: A Chave da Luz" que está em fase de revisão. Assim que for lançado, eu comunico aqui no blog. Segue abaixo, a linda história que a própria M.C. me enviou:


"Quando tinha oito anos, eu e minha melhor amiga da época, Mariana, escrevíamos pequenas história, contos, durante as aulas, para nos distrairmos. Porém, um dia, Mariana chegou à minha carteira com o caderno com a capa de "O Estranho Mundo de Jack", caderno cujo conteúdo, sem eu sequer saber, mudaria minha vida. Quando vi o caderno, a primeira coisa que passou por minha cabeça foram os contos. Ela disse que não eram historinhas, era uma história de verdade. Fiquei intrigada, claro. Qualquer garota de oito anos ficaria. Mas se passaram anos.Escrevemos em plena harmonia no ano de 2005, quando ainda tínhamos oito. Tínhamos a idéia de um livro. Mas não era grande coisa para nós. Mariana foi sempre mais pé no chão do que eu, ela não é o que se pode chamar de otimista ou esperançosa. O contrário de mim. Mas, eu acabei concordando com ela: finalizaríamos a história e a guardaríamos para publicar quando fôssemos adultas. Como disse, 2005 flutuou diante dos nossos olhos sem que nós percebêcemos e o caderno ficou comigo. Em 2006, ela nem tocou no assunto da história, muito menos no caderno. Mas eu sempre o pegava e folheava, sem, no entanto, ler. O máximo que fazia era ler o título: "O Mundo Perdido". O ano de 2007 passou e... nada. Contudo, em 2008, tudo mudou. A chama que se mantinha viva nas palavras escritas com tanto carinho no caderno se renovou, mais forte do que nunca, determinada. Mas isso era apenas comigo. Naquele ano, eu tinha 11 anos e era uma pessoa bem diferente da que fora com 8 anos. Eu li tudo o que estava escrito no caderno e, pessoalmente, declarei tudo aquilo uma grande porcaria. Para não usar palavras piores. No começo, até tentei, sem muito êxito, corrigir frases. Mas era impossível. Tudo era tão errado. A gota d'água foi quando vi, pelo menos escrito na letra da Mariana, herdeira sem h. Isso bastou para eu ligar o computador e "mãos à obra!". Eu refiz a história, costurei-a, usando, dessa vez, teclado ao invés de caneta. Mariana me ajudou, claro. Mas só no começo, claro. Aquilo era minha vida. Ela quer fazer genética na faculdade. O livro foi feito para mim. Eu fui feita para o livro. Percebi isso ainda melhor quando, um dia, minha mãe estava arrumando algumas velharias e, entre colares e braceletes, vi uma pequena chave prateada, velha e tal, mas, bonita, linda. Pedi para ficar com ela. Eu precisava tê-la. Minha mãe a deu para mim. Depois, pedi a caixa à qual ela pertence. A história ganhou mais vida quando tive a brilhante idéia de adicionar um elemento basal aos fatos, a minha chave. Eu gostava muito dela, queria usá-la sempre, guardando-a e protegendo-a como o meu maior tesouro, assim como o protagonista da minha história, Kathy, faz. Mas ela não era de uma material mágico indestrutível, nem de prata, muito menos de ouro. Eu tinha medo dela estragar, a tratava quase com um ser vivo, sabe. Mas aí, ontem, no meu aniversário de 13 anos, minha mãe me deu a chave de presente. Claro que ela não é A Chave, mas é uma chave que eu usaria no pesoço como uma joia, enquanto a verdadeira chave, repousa tranquila em um lugar seguro, longe de inimigos antigos. Muito obrigada, Pitty Rebelo, por ser tão atenciosa em reproduzir uma chave tão idêntica à minha."


Eu que agradeço a sua mãe por me dar a oportunidade de reproduzir essa chave tão significativa na sua vida!
Um beijo carinhoso,
Pitty Rebelo

4 comentários:

Branca disse...

Que história linda!!! E que junção de talentos!!

Bjos pras duas.

Pratamada Brasil disse...

Obrigada Branca... seja sempre bem vinda!
Beijos

BetaKim disse...

Nossa, que emoção! Adorei!

Josye disse...

O colar já era lindo! Agora com essa história ficou mais lindo ainda!
Parabéns!
Bjs,
Josye